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Atualizada às 14h45
O vereador Cleanio Rabelo Saraiva, com assento na Câmara Municipal de Banabuiú, estava internado há cerca de três semanas Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, fazendo tratamento contra a Covid-19. Anteriormente, o texto afirmava que o parlamentar estava internado há mais tempo. A informação já foi corrigida.
Na manhã desta quarta-feira (3), Cleanio não resistiu e morreu após complicações da doença causada pelo novo coronavírus. Segundo informações apuradas pela nossa reportagem, nos últimos dias Cleanio estava reagindo bem, porém hoje após tentativas da equipe médica de reanimá-lo por mais de uma hora, ele não reagiu mais.
O parlamentar assumiu a vaga na casa legislativa em 1 de janeiro de 2021 após ser eleito em 2020 pelo PROS com 470 votos. Cleanio ficava entre a zona rural, no distrito da Barra do Sitiá, e a sede do município. Ele já havia tentado pleitear o cargo de vereador outras vezes, mas sem êxito.
Recentemente, o presidente da Câmara de Banabuiú, Daniel Bandeira (PDT), também foi internado com Covid-19 no Hospital Regional em Quixeramobim, conseguiu se recuperar da doença e já retornou para as atividades legislativas.
A Prefeitura de Banabuiú, em nota, lamentou a morte do vereador e decretou luto de três dias no município. “Cleanio foi um homem íntegro, honesto e generoso que esteve sempre preocupado em construir um Banabuiú para todos. Era um verdadeiro entusiasta em defender os anseios da população, o desenvolvimento da cidade e bem social na Câmara Municipal.Consternados de dor, externamos nosso profundo pesar a todos os familiares e amigos. Que Deus em sua infinita misericórdia o acolha na morada celeste e conforte a todos neste momento. Em respeito à memória do vereador, o prefeito Edinho Nobre, decreta luto oficial de 03 dias no município”.
Nas redes sociais, amigos, eleitores e familiares se despendem de Cleanio: “Meu Deus, quantas perdas, quantas pessoas partindo. Vá com Deus Meu Amigo, que Deus possa confortar o coração de seus familiares nesse momento tão difícil”, escreveu Edicea Martins.