Na tarde desta quarta-feira (17), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé (Sindsec), anunciou que os servidores, principalmente aqueles lotados nas secretarias do Fundo Geral, Educação e Saúde, vão estar mobilizados em uma greve marcada para o dia 22 de março e que vai durar, a princípio, até o dia 26 do mesmo mês. A decisão foi tomada em assembléia deliberada na terça-feira (16).
Conforme divulgou o Sindsec, do dia 29 a 31 de março, o sindicato e a atual gestão da Prefeitura de Canindé, sob o comando da prefeita Rozário Ximenes (DEM), estarão dialogando para buscar a resolução de assuntos voltados aos direitos dos servidores municipais. Caso não seja feito um acordo entre as duas entidades, a direção do Sindsec adianta que há a possibilidade de greve geral em Canindé a partir do dia 5 de abril.
“Quando o servidor chega ao ponto de paralisar suas atividades, não é porquê ele quer deixar de trabalhar e nem é porquê ele quer estar no meio da rua, mas é porquê ele trabalha, se doa pro município fazendo as coisas acontecerem, mas os seus direitos estão sendo negados”, conta a presidente do Sindsec, Regina Lemos.
Entre os assuntos que devem ser discutidos para que haja comum acordo entre o Sindsec e a Prefeitura de Canindé está a ascensão funcional para professores, adicional de tempo por serviço (ATS), insalubridade para agentes de endemias e a gratificação de trabalho no campo (GTC).
“O ATS é para todos os servidores, a reposição salarial é para todos os servidores, a ascensão é para os professores, a insalubridade, teve um acordo da Secretaria de Saúde para com os agentes de endemias que seria colocado no contracheque de fevereiro e esse recurso não veio, e o GTC (gratificação de trabalho no campo) que ficou para ser discutido, mas até agora também não veio”, revela a presidente do sindicato.
Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Canindé ainda não havia se pronunciado sobre a greve decretada pelo Sindsec.