Região Central: Um homem acusado de tentativa de homicídio, lesão corporal e ameaças deve ficar preso, essa foi a decisão do juiz Mikhail de Andrade Torres, titular da 1ª Vara da Comarca de Senador Pompeu ao apreciar pedido de liberdade provisória de José Júlio Cesar Bezerra da Silva. Ele tentou matar a própria prima e causar terror em sua rua.
Segundo o Ministério Público Estadual, no dia 16/11/2020, na Rua Lagoa – nas mediações da subida do conjunto Cohab – em Senador Pompeu, o acusado José Júlio César Bezerra da Silva, 23anos, utilizando-se de uma faca tentou ceifar a vida de uma mulher, atingindo-o a altura das costas e pernas, que não foi morta por circunstâncias alheias a vontade do agressor.
Ainda conforme o Promotor de Justiça Othoniel Alves de Oliveira, na mesma ocasião o acusado ofendeu a integridade corporal de outra mulher quando gritou por socorro ao ver sua amiga sendo morta. Revoltado o agressor começou a lesionar a segunda vítima, além de ameaçar com um revólver mais três pessoas.
José Júlio Cesar Bezerra da Silva foi preso preventivamente a pedido do Delegado Regional de Polícia Civil de Senador Pompeu. O réu pedido revogação de sua prisão sob o argumento de que tais fatos vieram a acontecer em um momento de inteira infelicidade, e que o mesmo, se encontra inteiramente arrependido, tanto que veio a confessar espontaneamente.
Para o Promotor, Júlio Cesar solto, indubitavelmente põe em risco a ordem pública, e principalmente a vida das vítimas, uma vez que não há comprovação de que o mesmo não volte a delinquir, considerando o que foi alegado pela defesa, tornando-se claro que sua liberdade é totalmente prejudicial.
Ao julgar, o juiz disse que havia sim a necessidade de manutenção da custódia do acusado, pois a preventiva ordenada encontra-se devidamente justificada, não havendo coação na negativa de responder o processo em liberdade quando demonstrado, com base em fatores concretos, a imprescindibilidade da custódia para acautelar o meio social, diante da reprovabilidade efetivada conduta imputada ao acusado, bem retratada pelas circunstâncias em que se deram os fatos criminosos (tentativa de homicídio, lesão corporal e ameaças), sendo perceptível que a manutenção do status libertatis facilitaria a prática de outros delitos, pondo em risco a vida das vítimas e impediria, de pronto, a manutenção da ordem pública.
Júlio Cesar tem uma extensa ficha criminal, acusado de receptação, roubo e extorsão por duas vezes e agora tentativa de homicídio, lesão corporal e ameaça, inclusive como esteve preso na Cadeia de Senador Pompeu foi denunciado pelo MPCE de matar um preso em companhia de outros internos da unidade.
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