Quixeramobim: Um radialista do município de Quixeramobim está sendo acusado de preconceito contra portadores de necessidades especiais depois de um comentário que ele fez sobre a atual situação política de Quixeramobim. Os comentários foram gravados em um áudio que circulou em grupos de WhatsApp desde o início dessa semana, criando a situação embaraçosa.
Na gravação, o radialista Wagner Oliveira se refere aos pacientes que são atendidos no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) como “doidos”. Ele usa do adjetivo pejorativo ao contextualizar a questão dos atendimentos em uma das unidades do CPAS de Quixeramobim, fazendo uma crítica ao atual prefeito Cirilo Pimenta.
“Eu soube de uma notícia agora fresquinha de uma pessoa: o CPAS tá sem atendimento, ou seja, nem pra cuidar de doido serve. Até o CAPS pra fazer triagem agora tá o maior protocolo. Inclusive chegou agora uma reclamação pra mim agora”, disse o radialista no áudio. Adiante, ele parece responder a uma pessoa com o áudio e volta a usar do termo. “Coincidentemente vocês falando aí de doido, até para tratar de doido vocês não sabem, porque até o CAPS está quase fechando, né?”
A postura do radialista chamou atenção e repercutiu mau entre a população de Quixeramobim. Vários comentários condenando a postura do comunicador foram feitos como forma de rechaçar o comentário dito por ele. Blogs e veículos de imprensa da cidade também disseram viram a situação de forma irresponsável e chegaram a acusar Wagner Oliveira de despreparo profissional.
Nas redes sociais, o radialista tentou contextualizar a situação. Ele afirmou que “apesar de ter usado uma palavra forte não tinha nenhuma intenção de ofender os deficientes”. O Revista Central entrou em contato com Wagner para ouvir dele a sua versão. Essa matéria será atualizada assim Wagner enviar sua resposta, caso queira.