Quixadá: A Prefeitura de Quixadá deve divulgar, nesta segunda-feira (22), o novo decreto municipal que traz as medidas de enfrentamento à pandemia causada pelo coronavírus. O documento trará as iniciativas que serão elencadas pelo poder público para fiscalizar as ações de descumprimento e ainda as regras que deverão ser seguidas pela população.
Na última sexta-feira (19), dia de São José, o governador Camilo Santana fez uma live nas redes sociais onde anunciou a prorrogação do lockdown, o isolamento social rígido, como forma de neutralizar de maneira mais forte o avanço da Covid-19 no estado. A ação foi tomada tendo em vista o cenário de colapso geral na rede pública hospitalar à qual o estado estaria prestes a sofrer.
Como possui validade em todo o território cearense, todos os municípios são obrigado a cumprir as medidas, por isso, é certo que Quixadá também irá seguir as recomendações estabelecidas a nível de Estado. Não se sabe, no entanto, por quanto tempo devem durar as novas medidas estabelecidas pelo prefeito Ricardo Silveira. Seu último decreto, por exemplo, possuia validade de nove dias.
Na primeira vez em que decretou o lockdown em Quixadá, tendo que seguir as medidas do decreto estadual, o prefeito de Quixadá afirmou que sabia que a decisão era difícil, mas argumentou que não havia outra solução. “Não existe uma outra possibilidade ou alternativa, a não ser seguir a recomendação por parte do Governo do Estado. Sei que não é uma coisa fácil, mas precisamos seguir acatando essas decisões, porque nosso objetivo maior é continuar salvando vidas, salvando a vida dos nossos familiares e dos nossos irmãos quixadaenses. Vamos continuar trabalhando muito para que essa pandemia passe o maior rápido possível e que possamos muito em breve estar juntos novamente”, declarou Ricardo Silveira.
A prefeitura ainda afirmou que apesar do impacto que pode trazer na economia, as decisões tomadas pelo estado foram avaliadas como necessárias, tendo em vista a explosão no número de casos de coronavírus nas últimas semanas, o que levou o sistema de saúde pública cearense a beira de um colapso geral.