Quixadá: Embora ainda não exista um consenso, aos olhos da população cearense de modo geral, paira o entendimento que estejamos passando por uma nova onda da pandemia provocada pelo Covid-19. Os números de mortos e novos casos seguem aumentando, e o de internações chegam a índices preocupantes, mas a rotina das cidades continua normalmente, sem dar atenção para a gravidade do cenário que vivemos.
É o caso de Quixadá. A maior cidade do Sertão Central vive momentos delicados em relação a pandemia. Embora seja possível notar um recuo se comparado com períodos anteriores, no número de casos de pessoas em isolamento domiciliar e de pessoas em quadro positivado, a situação ainda preocupa de maneira geral.
Conter o avanço do coronavírus é uma tarefa que depende de dois lados: da população e da iniciativa pública, através dos órgãos de saúde e de fiscalização. Quixadá tem realizado ações preventivas por meio da Secretaria de Saúde. Campanhas na internet, alertas e orientações sobre como se cuidar tem sido constante. Mas na outra ponta existe um lado que não tem colaborado tanto.
Uma parte da população ainda parece não acreditar no perigo do vírus, e vive numa espécie de realidade paralela. O Centro Comercial de Quixadá, nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (22), tinha um grande movimento. A maioria do comércio realizava o atendimento de maneira correta, mas em alguns ainda era possível perceber o uso de máscara abaixo do queixo.
Além de recair sobre o comércio parte da responsabilidade sobre a organização do fluxo diário no atendimento para não gerar aglomerações, a população também necessita compreender que, caso não use a consciência, teremos dias cada vez mais difíceis.
Até a noite deste domingo (21) o Ceará acumulava um total de 410.907 casos confirmados de coronavírus. Deste total, quase 11 mil não resistiram às consequências e vieram a óbito. Os números foram atualizados pela plataforma IntegraSUS.