Região Central: O desfecho da situação econômica de Paramoti, que aparentemente já não era das melhores, agora conta com um ingrediente nada agradável para quem está em uma situação de dívida: a cobrança da justiça. De acordo com o Sindicato dos Servidores Público de Paramoti, o juiz Caio Lima Barroso, da Comarca de Caridade, intimou a gestão para que, em até 72 horas, se pronuncie sobre as denúncias da entidade laboral.
O prazo estava contado a partir do dia 1º de fevereiro. O Portal Revista Central tentou obter informações se a prefeitura respondeu ou não o pedido da comarca da cidade de Caridade, mas não conseguimos confirmar os detalhes.
Conforme documento divulgado pela presidenta da organização sindical local, Emanuela Mesquita, a Procuradoria do Município de Paramoti, que responde juridicamente pela gestão, é quem deve se explicar nos autos. Após o prazo instituído, com ou sem respostas, o magistrado deve decidir sobre o caso.
No dia 1º de fevereiro, o Revista Central mostrou o caso, ao informar que os funcionários públicos da cidade temiam que pudessem ficar sem receber o salário do mês de janeiro. E para completar os proventos de dezembro ainda não foram pagos. Antônia Telvânia Ferreira Braz, de 40 anos, é professora do ensino fundamental de carreira. Resolveu disputar a cadeira do executivo com o prefeito da cidade que buscava se reeleger, Eduardo Feijó. Telvânia ganhou com uma diferença de 0.6% dos votos válidos. Mas o ex-gestor teria deixado a prefeitura com uma bomba relógio para a prefeita novata: salários de dezembro sem estarem pagos. Em função disso o Sindicato entrou com o mandado de segurança.
“O atraso compreende todos os servidores municipais de Paramoti, entre eles médicos, enfermeiros e técnicos de saúde, profissionais que estão na linha de frente de combate à pandemia de Covid-19. A entidade acrescenta que os trabalhadores estão passando por privações básicas em razão de dependerem exclusivamente do salário”.