A Operação Carro-Pipa está parada em oito cidades do Ceará. Com isso, quase 170 caminhões-pipa deixaram de circular, provocando o desabastecimento de famílias. A informação foi divulgada pelo jornal Diário do Nordeste com base em uma informação do 40º Batalhão de Infantaria do Exército. De acordo com a unidade, a suspensão da Operação nas cidades ocorreu por falta de repasse de dinheiro.
O 40º Batalhão não estaria recebendo os recursos financeiros para cobrir os custos com a Operação e com isso os pipeiros estariam com salários atrasados. Como resultado, cerca de 50 mil famílias de três regiões cearenses deixaram de receber a água dos caminhões, e as famílias tiveram a rotina prejudicada. A água para tomar e cozinhar agora está em falta e os moradores não tem outro recurso.
De acordo com os números divulgados pelo jornal Diário do Nordeste, conforme o Sindicato dos Pipeiros do Ceará, Tauá contava com 60 caminhões-pipa, Parambu 40, Campos Sales 22, Salitre 17, Crateús 10, Monsenhor Tabosa 15, Aiuba e Arneiroz, 5 cada, o que totaliza 169 caminhões que deixaram de rodar.
Conforme nota, assinada pelo comandante do 40º Batalhão de Infantaria, tenente-coronel, André Costa Campelo, a qual o jornal teve acesso, o tenente-coronel especifica que “a distribuição de água somente começará após esta Organização Militar Executora receber os recursos financeiros necessários para pagamento dos prestadores de serviço, a serem descentralizados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional”.
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) do Governo Federa, responsável pela operacionalização da Operação Carro-Pipa não teria respondido os questionamentos sobre a falta de dinheiro.