Região Central: “Valor histórico”, assim classifica a própria empresa fornecedora de energia elétrica – ENEL com relação as dívidas acumuladas pela Prefeitura Municipal de Ibaretama nos últimos quatro anos. É um amontoado de faturas não pagas pela gestão do ex-prefeito Edson Moraes que quando somadas dão o valor de R$ 1.473.354, 43 (um milhão, quatrocentos e setenta e três mil, trezentos e cinquenta e quatro reais e quarenta e três centavos).
Para se ter uma ideia da falta de zelo com a gestão pública, em uma única cobrança datada do dia 20 de dezembro de 2018, a ENEL cobrava da gestão passada de Ibaretama o valor de R$ 17.263,39 (dezessete mil, duzentos e sessenta e três reais e trinta e nove centavos).
Diante da realidade o que resta a atual administração é negociar os valores junto à concessionária e evitar o corte no fornecimento de energia elétrica nos prédios e logradouros públicos.
Outro desafio da atual gestão será atender e cumprir as determinações da Agência Nacional de Energia Elétrica e instituir a municipalização da iluminação pública. De acordo com o texto editado pela agência reguladora do setor de energia elétrica, os municípios ficam obrigados a assumir todo ativo de iluminação pública pertencente às concessionárias de energia, de maneira que os custos com gestão, manutenção de todo sistema de distribuição, atendimento, operação e reposição de lâmpadas, suportes, chaves, troca de luminárias, reatores, relés, cabos condutores, braços e materiais de fixação e conexões elétricas ficarão a cargo do ente municipal.
Para se ter ideia, há mais de três anos o Paço Municipal encontra-se fechado por falta de energia. Atualmente a sede da Prefeitura é em um imóvel alugado.