Quixadá: A Diocese de Quixadá divulgou uma nota em que esclarece pontos importantes acerca do processo de reforma e restauração do prédio onde, antes, funcionou o Colégio Valdemar de Alcântara (CVA). A nota é assinada em nome de uma comissão que acompanha o processo de revitalização do histórico prédio quixadaense, e vêm à tona após uma série de informações desencontradas que provocaram uma onda de boatos pela cidade. Todos, segundo a nota, sem nenhum fundamento.
Conforme o Portal Revista Central testemunhou, há cerca de 15 dias equipes realizam ações e intervenções no prédio. A ação despertou a atenção de curiosos e gerou uma onda de boatos. Tantas conversas podem ser explicadas pelo fato de que a estrutura situada no Centro é uma das mais antigas de Quixadá e no passado abrigou o CVA e o seu tradicional Ginásio, muito popular entre os quixadaenses. Hoje, o CVA tornou-se Colégio Diocesano Valdemar de Alcântara (CDVA), e funciona nas dependências anexas do prédio da Unicatólica.
De acordo com a nota da comissão, designada pelo bispo da Diocese de Quixadá, Dom Ângelo Pignoli, a atual retirada do telhado do prédio, como parte das intervenções que vêm sendo realizada, “trata-se de uma medida necessária para evitar danos materiais aos transeuntes e guarnecer a própria estrutura física do imóvel”. O prédio deverá ser modernizado a partir de um novo projeto arquitetônico que, segundo a nota, “aguarda-se a conclusão” para que possa ser executado e promover a “readequação do uso da edificação”.
A comissão que assina a nota é formada por três profissionais: o chanceler da Cúria Diocesana de Quixadá, Pe. Pablo Nogueira Anselmo; o professor de advogado da Unicatólica, Lucivaldo Maia Rocha e o assessor patrimonial da Diocese de Quixadá, Leôncio Gonçalves. Eles, conforme o documento divulgado, acompanham o trabalho de restauro feito no prédio do CVA.
Desde novembro do ano passado, quando uma empresa de enganharia especializada fez um laudo técnico sobre as estrutura do prédio, iniciou-se um processo de requerimento pelo tombamento voluntário do prédio. A nota detalha que na condição de proprietária do imóvel que é, a Diocese “encaminhou à Prefeitura requerimento de tombamento voluntário, protocolado no gabinete do (então) prefeito em 2 de dezembro de 2020”.
A nota ainda afirma a postura lamentável da boataria que se formou em Quixadá, concluindo que “na amplitude das redes sociais, não raro muitas informações são vinculadas desconectadas da verdade, em prejuízo de pessoas e instituições, propulsionando versões tumultuadas dos fatos”.