Carros importados e blindados, mansões e apartamentos de luxo em condomínios de altíssimo gabarito. Assim tem sido a vida luxuosa e de ostentação dos “alvos” da operação desencadeada nesta quarta-feira (25) pela Polícia Federal no Ceará, Minas Gerais e São Paulo. Em Fortaleza e sua Região Metropolitana moram os “barões” do narcotráfico, líderes da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), no Nordeste. Aqui eles “lavam” o dinheiro do tráfico internacional de drogas.
A vida de luxo dos traficantes que agora estão sendo alvos da “Operação Node”, se assemelha ao estilo e comportamento dos traficantes do PCC mortos no Ceará em fevereiro de 2018. Rogério Jeremias de Simone, o “Gegê do Mangue”; e Fabiano Alves de Sousa, o “Paca”, foram assassinados na tarde de 15 de fevereiro de 2018, por ordem expressa do comando do PCC. A ordem partiu do “número um” da organização criminosa, o narcotraficante Marcos William Herbas Camacho, o “Marcola”.
Dinheiro e morte
A trama para a morte dos dois bandidos no Ceará foi planejada minuciosamente e incluiu um falso sobrevoo de helicóptero. Na verdade, os dois foram levados para uma cilada montada pela “Sintonia Fina” do PCC em São Paulo. “Gegê do Mangue” e “Paca” estariam esbanjando dinheiro e muito luxo no Ceará com a arrecadação local da facção. O desvio do dinheiro do PPC foi altíssimo e o prejuízo nos cofres da quadrilha foi pago com a vida de ambos.
Após a morte dos dois traficantes, a PF seguiu em investigações e descobriu que outras pessoas persistiam “lavando” o dinheiro do PCC no Ceará. Foi instaurado um inquérito policial que, hoje (25), desaguou na “Operação Node”. Sete mandados judiciais de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Fortaleza, São Paulo e no estado de Minas Gerais. O objetivo é a colheita de provas contra os envolvidos em crimes como lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito, tráfico nacional e internacional de drogas e participação em organização criminosa.
Com conteúdo do Cn7