Quixeramobim: o município de Quixeramobim segue registrando um aumento constante no número de óbitos por coronavírus. De acordo com a última atualização, divulgada na tarde desta quarta-feira (12) pela secretaria de saúde, a cidade tem agora 73 mortos em função da doença, duas a mais somente nas últimas 24 horas.
Os números colocam Quixeramobim em uma colocação indesejada: é a cidade que detém o maior número de mortos na região da 8ª Coordenadoria Regional de Saúde, monitorada pelo Governo do Estado. A cidade chegou, inclusive, a ultrapassar os números de óbitos de Quixadá, que até o momento conta com 68 falecimentos contabilizados por Covid-19.
De acordo com os dados do boletim, o número de casos suspeitos e o de casos confirmados também aumentou. Os casos sub suspeita passaram de 32 para 49, um aumento de 17 novos diagnósticos que apresentam os sintomas da doença. Já os casos confirmados, saltaram de 1.647 para 1.673, 26 a mais de terça para quarta.
Enquanto isso, os números de curas foram consideravelmente menores: apenas quatro nas últimas horas. Conforme o boletim, eram 1.038 altas clínicas na última terça-feira (11) e na atualização de quarta, o número era de apenas 1.042. Isso mostra que o município de Quixeramobim também enfrenta uma matemática difícil de ser superada: os números de casos confirmados são maiores do que os de casos de pacientes que são considerados curados.
Quixeramobim se tornou o centro das atenções das autoridades sanitárias do estado desde o mês de julho, quando os números evidenciaram que a cidade do Sertão Central passava pelo momento considerado o “Pico” doa doença, que é quando os números de confirmados e de mortes crescem vertiginosamente. O Portal Revista Central chegou a mostrar em uma série de reportagens como a prefeitura encarava o desafio de contornar a crise.
Os números assustavam os moradores e a prefeitura, apesar de conforme dados do Portal da Transparência evidenciar que ela havia recebido mais de R$ 3 milhões de verbas extra-orçamentárias para combate ao Covid-19, havia gastado pouco mais de R$ 550 mil. Nas redes sociais, os alertas e orientações à população enquanto os números de casos subiam, eram praticamente inexistentes. O Governo de Clébio Pavone priorizou em ritmo de pré-campanha a propaganda institucional.