O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, disse que, se for inevitável, seria possível adiar as eleições municipais para turnos em 15 de novembro e 6 de dezembro, conforme propostas já existentes no Congresso. Mas, para isso, não haveria tempo para análise das prestações de contas até a posse, em primeiro de janeiro de 2021.
Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (MDB-AP), anunciaram recentemente que deverá ser criada uma comissão mista para analisar no Congresso a possibilidade de adiamento das eleições, em razão da crise sanitária que recomenda evitar aglomerações.
Barroso afirma que as datas de outubro estão mantidas a menos que as autoridades sanitárias recomendem mudanças. “Nós só cogitaríamos de prorrogação – eu digo nós, o TSE, mas penso que também seja esse o pensamento do Congresso – se isso colocar em risco grave a saúde da população e nós não encontrarmos uma alternativa para contornar esse problema.” Luís Roberto Barroso não concorda, porém, com quaisquer propostas que impliquem extensão dos mandatos atuais.
Entre as alternativas em estudo para evitar aglomerações as eleições, estão a extensão do horário de votação – de oito da manhã às oito da noite – e a realização da votação em mais de um dia, hipótese também levantada pelo deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR).
Com informações da Agência Câmara