A Polícia Civil do Pará realizou, na manhã desta quinta-feira (21), a operação “Américo Gama” em conjunto com a Polícia Civil do Tocantins, para dar cumprimento ao mandado de prisão expedido contra Ângelo Márcio Rodrigues, conhecido como “Márcio Pipoca”. A prisão foi realizada pelas equipes da Delegacia de Repressão a Roubo a Banco e da Divisão de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRCO), ambas da Polícia Civil do Pará.
Márcio foi preso em casa, em Belém do Pará, após ser identificado como um dos envolvidos do grupo criminoso que explodiu uma agência bancária e fez um ataque a um carro-forte em novembro de 2019, no município de Pequizeiro, no estado de Tocantins. O acusado faria parte da quadrilha “Grupo dos Pipocas”, oriunda de Quixadá. Conforme a Polícia, Márcio vivia com a família em um condomínio de classe média alta.
Para as equipes envolvidas na operação, a prisão de Márcio é considerada uma importante ‘baixa’ na organização criminosa. A “Quadrilha dos Pipocas” atua há mais de uma década em inúmeras ações de roubo a banco e carro-forte em diversos estados da federação, alguma delas praticadas com extrema violência. O procedimento de apresentação de Márcio já foi realizado e ele será encaminhado para a cidade de Tocantins.
Segundo apurado na investigação, em 2015, o investigado foi responsável por outro grande assalto, realizado na cidade de Russas, no interior do Ceará. Ele e os demais Pipocas, tentaram assaltar um comboio de carros-fortes que trafegava pelo Km 20 da BR-116, com destino à Fortaleza.
Ele era considerado foragido e possuía em seu nome, um mandado de prisão em aberto expedido pela comarca de Russas. Ângelo Márcio Rodrigues foi condenado à pena de 24 anos, seis meses e 24 dias de reclusão. O acusado respondia pelos crimes de latrocínio duplamente tentado, porte ilegal de armas de fogo de uso permitido, crime de sequestro e cárcere privado
De acordo com a Polícia, cinco mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em residências nos estados do Tocantins, Pará e Maranhão foram cumpridos nesta quinta durante a operação. Também foram apreendidas armas, munições e dinheiro em espécie.
“Foram seis meses de investigação e um complexo trabalho de cruzamento e análise de milhares de dados para identificar o quinto criminoso presente na cena do assalto, que na época conseguiu se esquivar do cerco montado pelas forças de segurança na época dos fatos”, explicou o delegado Eduardo de Menezes, da PCPA.
Com informações da Agência Pará e da Polícia Civil do Pará