Quixadá: UPA e UBS não têm segurança para os profissionais da Saúde; Guarda Municipal tem oito agentes

Confusão revela que UPA não tem segurança e agentes da GMQ foram chamados em urgência (foto: reprodução)

Quixadá: Neste fim de semana, a Unidade de Pronto Atendimento-UPA foi alvo de um grande tumultuo e gerou repercussão nas mídias sociais. O fato gerou revolta na gestão municipal que acusa um homem de ter causado dano ao patrimônio do município e desacatado os profissionais de saúde.

A Prefeitura Municipal de Quixadá emitiu uma nota, esclarecendo que estavam dois médicos plantonistas no momento da confusão. Acusou ainda o homem de embriaguez e a oposição de propagar fake News.

No meio dessa discussão, a gestão municipal esqueceu de esclarecer que na Unidade de Pronto Atendimento-UPA e nas Unidades Básicas de Saúde-UBS não existem segurança, visando a proteção dos profissionais.

Atos dessa natureza ocorrem porque a Guarda Municipal de Quixadá, que tem 15 anos, é formada por apenas oito agentes.  Enquanto isso, 42 concursados esperam convocação por parte do prefeito Ilário Maques.

Ao Revista Central, um agente da GMQ revelou que eles só atuam na UPA quando são chamados, ou seja, a gestão deixa os profissionais de saúde sem qualquer proteção. Uma enfermeira que também preferiu não ser identificada, ressalta que são corriqueiros desacatos por parte de pacientes aos trabalhadores e que eles trabalham com receio.

Com baixo efetivo, a Guarda Municipal não tem condições de fazer um trabalho mais eficiente e espera além de equipamentos, novos agentes. Do outro lado, os profissionais da saúde precisam de uma ação rápida da gestão.

Vale destacar que na UPA existem vigias, que não trabalham armados, logo não tem condições de garantir a segurança o estabelecimento e dos profissionais.

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