Alta demanda por álcool em gel causa desabastecimento do produto nas farmácias de Quixadá

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Quixadá: Os efeitos da aproximação do COVID-19 (novo coronavírus) na Terra dos Monólitos estão cada vez mais evidentes. Algumas universidades com campi no município já anunciaram paralisação temporária das atividades.  A prefeitura municipal promete ações firmes para evitar a proliferação do vírus.

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O comércio quixadaense começou a sentir o impacto da pandemia que assola todo o mundo. A alta procura por álcool em gel já começou a gerar desabastecimento do produto em algumas farmácias do município.

O produto é recomendado por especialistas em infectologia e até mesmo por órgãos públicos, como o Ministério da Saúde, para higienizar as mãos em locais que não seja possível lavar as mãos com água. Muito útil, as farmácias enfrentam o desafio de reabastecer o produto que está em alta demanda em todo o país.

O portal Revista Central contatou algumas farmácias para saber do produto, e muitas delas já estão sem estoque. De cinco estabelecimento contatados, quatro estão sem o produto, e uma ainda não forneceu a informação. “Zerou”, “Esta em falta”, foram algumas das respostas obtidas dos estabelecimentos. Nas redes sociais, muitas pessoas procuram saber onde ainda pode ter o produto a venda, porém a escassez deverá afetar todos os estabelecimentos.

A falta de álcool em gel não é motivo para pânico, já que o Ministério da Saúde prontificou medidas não farmacológicas para evitar a contaminação do novo coronavírus. As orientações incluem dicas voltadas diretamente para a rotina da população.  Uma delas é cumprimentar com “uma onda amigável ou uma cotovelada”, diz documento da pasta. Se estiver doente, é recomendado ficar em casa. Limpar objetos e superfícies tocados com frequência, como brinquedos e maçanetas, também faz parte das dicas divulgadas pelo governo.

A etiqueta respiratória também é mencionada. Consiste, como já divulgado nas últimas semanas pelo ministério, em cobrir boca e nariz com lenço descartável quando tossir ou espirrar. Ou então usar o cotovelo. Além disso, é preciso lavar as mãos com frequência.