Região Central: Um projeto de autoria do poder executivo de Quixadá que está sendo discutido na Câmara Municipal tem como principal objetivo ampliar de 14 para 35 anos o contrato de convênio entre a Cagece e a prefeitura.
O projeto foi colocado em pauta e alguns parlamentares levantaram questionamentos sobre quais benefícios podem trazer essa extensão. O gerente da Cagece em Quixadá, Christian Quezado, explicou em uma de suas falas que a ampliação do contrato é uma “exigência dos órgãos de fiscalização”. Questionado sobre as variadas críticas que a Cagece recebe pelo fornecimento de água, o gerente responde que somente após a aprovação deste contrato “será possível universalizar o atendimento, melhorar o serviço e modernizar os equipamentos”.
Comunidades invadidas
Um dos problemas que afeta o município de Quixadá é a negligência de novas comunidades que surgem e são esquecidas pelo poder público. Quezado explica que somente será possível atender esta população quando ela for regularizada pela prefeitura.
O assentamento Jean Silva, comunidade que cresce e sofre com a carência dos agentes públicos, é um dos lugares afetados pela falta de abastecimento de água regular, saneamento básico e energia elétrica.
Apesar de falar sobre os possíveis benefícios da ampliação que o contrato sugere, o gerente não deixou claro sobre quais medidas seriam adotadas pra melhorar o serviço, ou até mesmo ampliar para que a população seja, em sua totalidade, atendida.
Municípios vizinhos como Quixeramobim e Banabuiú, possuem o SAAE como responsável pelo abastecimento de água e saneamento básico. Não foi levantado pelos parlamentares quixadaenses se a adoção desta autarquia em Quixadá seria viável e consequentemente, mais eficaz.