Região Central: O pedido de cassação do mandato da prefeita de Canindé foi levado para apreciação na Câmara Municipal e quase que termina em tapas entre vereadores. O barraco começou com a forma truculenta do presidente Francisco Alan de Oliveira Uchôa (PV). Até um vereador foi chamado de gaiato.
O vereador Jorge Vieira questionou o presidente sobre o pedido de cassação contra a prefeita Maria do Rozário. Afirmando ele, que até aquele momento os vereadores ainda não tinham recebido cópias. Assis disse ainda que teria procurador por varias vezes e não tinha conseguido falar com Alan
O presidente Alan ao responder seu colega, disse que não tinha apenas a Câmara para cuidar: “Eu tenho uma cerâmica e tomo de conta, não tenho só a Câmara”. Em seguida mandou cortar os microfones, discutindo com populares: “vocês vão atrapalhar a sessão?”
O barraco continua, quando outros vereadores, como Valdemar, requerem os documentos, mas de forma autoritária, Alan dispara: “quem preside aqui é eu” (sic). Jorge Vieira rebate o presidente: “O senhor não é mais e nem menos que eu, portanto, me respeite”.
Jorge Vieira insiste e pede para que o presidente colocasse o pedido de afastamento da prefeita em pauta, por fim, pediu que o presidente Alan deferisse seu pedido sob pena de prevaricação, “cumpra o que diz a lei”
Bastante nervoso e aparentemente sem qualquer preparo para assumir a presidência do Poder Legislativo, Alan foi mais longe com o vereador Jorge: “Vossa excelência não fala mais não”, ao ser questionado, disparou: “Vossa excelência, não fala mais seu vereador gaiato. Você é muito é gaiato”.
Por lei, o presidente é obrigado a colocar o pedido de afastamento da prefeita na primeira sessão e por não ter colocado, sua atitude pode responder por crime de improbidade administrativa.