Região Central: O pequeno município de Ibaretama é um dos que apresenta maiores índices de criminalidade, seja envolvendo tráfico de drogas ou pequenos delitos. Com o objetivo de combater tais crimes, a Polícia Militar tem realizado saturações com o objetivo de combater principalmente as ações das facções.
Neste fim de semana, a composição do Destacamento de Ibaretama esteve em patrulhamento pela BR-122, trecho entre a localidade de São Paulo e a Sede do Município. Durante abordagem a três indivíduos, o primeiro pilotando a motocicleta de placa NXJ-5304, Honda Fan de 2012, com 34 (trinta e quatro) multas e cinco restrições, além de débitos de IPVA, seguro e restrição de licenciamento.
Com base nas informações relatadas pelo 9º Batalhão da Polícia Militar, o Revista Central pesquisou no site do Detran-CE, que a primeira motocicleta tem débito de R$ 13.445.88 (treze mil quatrocentos e quarenta e cinco reais e oitenta e oito centavos), somente de multas. O débito do IPVA é de R$ 472,57 (quatrocentos e setenta e dois reais e cinquenta e sete centavos).
As infrações são todas dos anos de 2017 e 2018, a maioria por avançar semáforo, trafegar na contramão e alta velocidade.
O segundo homem estava, residente na localidade de Coqueirinho, pilotava a motocicleta de placa NVD8105, YAMAHA/FACTOR YBR125 K, 2010, com várias restrições licenciamento atrasado desde 2014, IPVA e seguro. O Revista Central pesquisou no site do Detran-CE e constatou que a dívida a Fazenda Pública totaliza o valor de R$ 1.445,83 (mil quatrocentos e quarenta e cinco reais e oitenta e três centavos.
O último pilotava a motocicleta de placa HWP-6065, Honda Titan 150, 2004, com débito de licenciamento e três restrições. O total do debito é de R$ 2.111,23 (dois mil cento e onze reais e vinte e dois centavos).
Os três veículos foram conduzidos para o DETRAN de Quixadá para aplicação das medidas administrativas cabíveis. Todos os flagrados não tinham permissão para conduzir veículo de duas rodas.
Para a polícia, muitas dessas motos usadas na zona rural são vendidas por preço bem abaixo, e quem compra já sabe a situação. As autoridades alertam para o risco, afinal, algumas já foram usadas para o crime.