Muitos condutores de Quixadá continuam avançando semáforo vermelho e circulando sem capacete

compartilhar no:
Todos os condutores estavam usando sandálias inadequadas. Motociclista e garupeira estavam sem capacete (foto esquerda), na direita avanço de semáforo (fotos: RC)

Região Central: Um dos grandes problemas do trânsito da cidade de Quixadá é a imprudência dos próprios condutores, o que tem resultado em mortes ou lesões as inúmeras vítimas, muitas delas, pessoas inocentes. É preciso intensificar a fiscalização, inclusive com radares eletrônicos nos semáforos ou até usar as câmeras do videomonitoramento para reduzir os acidentes.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro-CTB, em seu art. 208. “Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória”, a infração é gravíssima com sete pontos na CNH, além da multa de R$ 293,47, mesmo assim, são corriqueiros os atos de avançar semáforos em Quixadá. Para agravar, a maioria pessoas adultas, algumas até com crianças.

Outra situação flagrada pela reportagem do portal Revista Central é a pratica de circular em motocicleta sem o uso obrigatório do capacete.

Idosa em uma Biz não respeitou o semáforo e avançou, os demais respeitaram  CBT(foto: RC)

O CTB determina em seu art. 54, que “os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias: – utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores; segurando o guidom com as duas mãos; bem como no art. 55, os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão ser transportados: utilizando capacete de segurança. O art. 244, penaliza com multa gravíssima circular sem o capacete de segurança.

Números infinitos de pessoas já foram salvas graças ao uso do capacete, mas em Quixadá, algumas insistem em circular sem esse importante objeto de segurança. Boa parte, até usa nos seus cotovelos.

De acordo com o Código de Trânsito brasileiro é proibido pilotar motos com chinelos, sandálias que não ficam presas aos pés, especialmente, ao calcanhar, e calçados de salto alto. A multa é média.

Cabe a população ter mais consciência no trânsito para que famílias não passem pelo constrangimento de velar seus entes queridos. A educação é a ferramenta que pode reduzir esses números, além de fiscalização dos agentes de trânsito para punir os infratores.

É bem verdade que a população detesta punição, principalmente pecuniária, mas parece que é necessário a multa para coibir.  Quando as blitz se intensificam, os próprios condutores reclamam.

Motociclistas usavam capacetes, mas estavam com sandálias inadequadas e ainda avançaram o sinal vermelho (foto: RC)