Região Central: A vereadora Cristina Pimenta terá que se explicar para o Ministério Público sobre o fechamento da emergência do Hospital Infantil Nossa Senhora do Perpétuo Socorro sem comunicado prévio, mesmo com convênios com os órgãos públicos. Ela é irmã do ex-prefeito Cirilo Pimenta e o ato pode ter conotação política.
A vereadora Cristina Pimenta que é diretora do hospital filantrópico recebe mensalmente o montante de R$ 120.252,19 (cento e vinte mil duzentos e cinquenta reais e dezenove centavos), dos entes municipal, estadual e federal. Ao receber tanto dinheiro, ela jamais poderia ter adotado uma atitude tão cruel, prejudicando as crianças.
O Hospital Infantil não pertence à Prefeitura Municipal de Quixeramobim, sendo este filantrópico e comandado pela vereadora Cristina Pimenta, sendo esta a pessoa responsável pelas medidas de fechamento, que revolta a população.
A Prefeitura de Quixeramobim tem um convênio com o hospital, onde repassa mensalmente e encontra-se em dia, o valor de R$ 17.400,00 (dezessete mil e quatrocentos reais). Além disso, quase 20 funcionários são cedidos para trabalhar na unidade de saúde. O dinheiro é justamente para pagar os médicos da emergência, mas a vereadora quer receber esse valor e ainda outros médicos.
Nesta terça-feira (31), a Prefeitura de Quixeramobim enviou ofícios com as provas do contrato ao MPCE. Resta agora, a irmã de Cirilo Pimenta provar o que faz com o dinheiro público. O hospital é pequeno e só atende menos de 500 acriança por mês, mas tem a sua importância na cidade.
A atitude da vereadora Cristina Pimenta deve sem dúvida ser repudiada, ao usar hospital como se fosse seu, mesmo recebendo dinheiro público. Sua atitude de fechar as portas relembra de seu irmão que tentou fechar a emergência do Hospital Pontes Neto, quando era prefeito. Os irmãos Pimenta não tem limite para fazer política.
A população pede ao Ministério Público que não permita que a vereadora continue adotando medidas autoritárias que prejudicam a saúde das crianças.