Região Central: Reportagem publicada pelo Diário do Nordeste revela que Usina de Biodiesel de Quixadá pode ser reativa, isso porque o governo federal negocia privatizar para grupos estrangeiros.
A Petrobras Biocombustíveis (PBio) é a principal empresa brasileira do setor e chegou a capacidade de produzir anualmente 846 milhões de litros de biodiesel nas usinas do Ceará (Quixadá), Minas Gerais (Montes Claros) e Bahia (Candeias).
Apesar de afirmar em seu Relatório de Sustentabilidade que os investimentos em tecnologias de baixo carbono (eólica, biomassa, biocombustíveis etc.) são prioridade entre os projetos da Petrobras, a atual gestão da companhia decidiu deixar de atuar no setor de biocombustíveis, em uma decisão política que vai na direção contrária dos interesses nacionais.
A busca por novas fontes de energia renovável é uma tendência mundial para a sustentabilidade ambiental do planeta. O Brasil, devido a suas características territoriais e climáticas, é um País com grande potencial de produção e exportação de biocombustíveis. Com a saída da Petrobrás do setor, quem perde é a própria nação.
Usina de Biodiesel de Quixadá está desativa desde 2016, e conforme aquele jornal, grandes grupos interessados em reativá-la – dois dos quais são internacionais – e as chances disso acontecer estão mais reais, segundo revelou o engenheiro químico e consultor internacional em energia Expedito Parente Jr.
A Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) teria recebido representantes dos grupos espera uma resposta.
O fechamento da Biodiesel de Quixadá causou grande impacto para a economia, isso porque o município deixou de receber milhões em royalties.