Região Central: Uma sexta-feira(08) que poderia ter ficado na história como o maior atentado a dignidade dos idosos, mas a maldade do prefeito Marcondes Jucá foi extinta, não por sua vontade, mas pela corajosa pressão popular que barrou na Câmara seu projeto de maldade.
Hoje, em Choró foi de alegria e comemoração. Isso para o povo e servidores públicos, mas já para o prefeito Marcondes Jucá foi uma verdadeira sexta-feira ‘negra’.
Jucá sempre se achou superior e dono do município. Age de forma autoritária e perversa com o povo e Choró está vivendo seus piores tempos desde sua emancipação. O motivo para tudo isso, foi a dura derrota que os vereadores de sua bancada sofreram da oposição.
Marcondes Jucá enviou para a Câmara Municipal de Choró dois projetos que previam alterações severas ao Fundo de Previdência do município. O primeiro visava diminuir a contribuição da alíquota suplementar por parte da prefeitura. Caso esse projeto fosse aprovado, a consequência seria obviamente, uma a diminuição do repasse ao Fundo da Previdência, inclusive já está em um alto déficit.
O segundo projeto pretendia aposentar funcionários sem passar pelo processo de aposentadoria junto ao TCE e os mesmos passariam a receber diretamente pelo fundo de Previdência. Trata-se de um projeto irregular tendo em vista que todo processo deve ser encaminhado ao TCE e, durante a análise desse processo, o funcionário é afastado mas continua recebendo pela secretaria a qual prestava seus serviços.
Se esse projeto fosse aprovado, o servidor poderá sofrer consequências em uma futura gestão que constate tal irregularidades.
Sexta-feira e a derrota do prefeito
A votação desses projetos seria realizada na terça-feira passada(05), contudo a pedido do prefeito, foi adiada para essa sexta-feira. Compareceram à sessão uma grande quantidade de pessoas, sendo muitas delas, funcionários públicos que foram acompanhar a votação.
O Presidente do Fundo de Previdência Bianor Bernardino e vereador Paulo George, que é presidente de uma comissão deram pareceres contra a aprovação.
Dos vereadores presentes, votaram com o relator Paulo George, e a favor dos servidores, os vereadores: Cristiano Mototáxi, Fabiano da Barbada e Paulo Cabeça. Fabiano Cabral, por ser presidente da Câmara não pode votar, porém se posicionou também contra o “pacote de maldade”.
Os vereadores da bancada do prefeito, Júlio Laurentino, Francinaldo Moreira, Neto Carneiro e Francisco José se abstiveram de votar, mas se posicionaram a favor do projeto do prefeito.
Insatisfeito, o vereador Francisco José se retirou do plenário sem dar explicações ao presidente.
A sessão terminou com a vitória da oposição e dos funcionários públicos que manteram os direitos assegurados por lei ao Fundo de Previdência.
Esse projeto seria o maior atentado contra os trabalhadores municipais de Choró. Marcondes amarga derrotas sucessivas.