Região Central: Os réus José Maria Pinheiro, 63 anos, e Moisés Antônio Gurgel Pinheiro, 40, respectivamente, pai e filho, foram levados ao Tribunal Popular do Júri acusados de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e sem chances de defesa da vítima). Com a medida, eles foram julgados no último 12/06/2018.
O crime chocou a população da região, quando a secretária Jeane Magalhães Rodrigues, 39 anos, foi assassinada no ambiente de trabalho, no caso, em um escritório de advocacia no dia 01 de junho de 2016. Ela foi morta em decorrência de cinco golpes de faca.
Após os intensos debates entre acusação e defesa, os jurados decidiram condenar os réus José Maria Pinheiro e Moisés Antonio Gurgel Pinheiro como culpados pelo homicídio. O juiz presidente Wildemberg Ferreira de Sousa aplicou a pena de 16 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado para cada condenado.
Devido à grande comoção social, a sessão de julgamento aconteceu no Plenário da Câmara Municipal e só terminou na madrugada desta quarta-feira(13).
Os réus tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Wildemberg Ferreira de Sousa, o qual negou o direito de apelar em liberdade.
Segundo os autos (nº 47608-80.2016.8.06.0166), insatisfeitos com Jeane, que fazia cobranças de alugueis atrasados, os acusados foram ao local de trabalho da vítima sob o pretexto de tratar de questões contratuais referentes ao imóvel onde funcionava o estabelecimento comercial deles, cujo prédio é de propriedade do ex-empregador da vítima.
No local, eles a abordaram de surpresa com um golpe na região frontal da face e enfiaram uma toalha na boca. Em seguida, desferiram cinco golpes de faca, dos quais ela ainda tentou se defender, acarretando-lhe duas perfurações na mão direita.
Os condenados possuem posição social privilegiada, mas agora estão na Cadeia Pública para pagar pelos seus reprováveis atos.
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