Região Central: O comércio de Quixadá é o mais movimentado da região, entretanto, os seus trabalhadores ainda são explorados no dia a dia, seja com jornada de trabalho excessiva e até mesmo ganhando menos de um salário mínimo. Falta fiscalização.
As mulheres são as principais vítimas, principalmente as jovens trabalhadoras em lojas de “roupas”. Muitas reclamam das condições de trabalho e principalmente dos assédios sofridos. Esses comerciantes, não todos, mas uma maioria assustadora se quer assina a carteira de trabalho dos empregados.
Sem registro na CTPS, esses empregados não têm direito ao FGTS, bem como também deixam de contribuir com o INSS. Quando são demitidos, praticamente são obrigados a fazer acordos com clausulas que beneficiam os patrões e ficam sem o seguro desemprego.
A falta de fiscalização do Ministério do Trabalho proporciona essa situação lastimável no comercio da cidade de Quixadá. Outra pratica comum, é assinar a CTPS com um salário mínimo, mas na prática o trabalhador recebe um valor bem abaixo.
Mesmo com arsenal de informações, muitos trabalhadores ainda acreditam que levar o ex-empregador a justiça pode lhe prejudicar nos próximos empregos. Esse tipo de pensamento colabora com a exploração.