O radialista Francisco Lima de Sousa, 64 anos, natural de Juazeiro do Norte e quixadaense por lei, faleceu no início da tarde desta segunda-feira, 11, na Unidade de Pronto Atendimento-UPA de Quixadá. Conforme as informações oficiais, ele foi socorrido por populares àquela casa de socorro. A causa da morte foi por problemas cardiovasculares.
Nas redes sociais, a reação foi imediata, ele era um comunicador famoso e querido, principalmente por ser um veterano da comunicação. Franco Lima tinha o bordão mais conhecido do rádio interiorano: “cuma é homi”.
Em dezembro de 2017, durante uma entrevista ao portal RC, após o seu programa policial líder de audiência na Rádio AM Monólitos de Quixadá, Franco Lima fez um histórico de sua vida, voltado aos microfones. Iniciou em 1980, em uma emissora na cidade de Juazeiro do Norte, depois foi trabalhar na Rádio América de São Paulo, passou pela Radio Planalto, no Distrito Federal.
O radialista contou naquela entrevista, que na década de 1990, veio a Quixadá participar de uma campanha política dedicada aos proprietários da rádio, os quais eram candidatos. “Gostei e aqui estou”, diz sorridente.
A frente do programa policial “Comando 190”, na AM Monólitos, sempre de 13h às 14h, de segunda a sexta-feira, Franco destacou naquela entrevista que o espaço era contratado e por isso tem a liberdade de falar o que bem quer.
Mas algo nenhum radialista conseguiu tão popular, o bordão: “cumaé homi”, que quase sempre falava após as suas noticiais policiais, tornando algo corriqueiro entre os seus ouvintes.
Franco Lima explicou que tudo começou, quando fez uma denúncia grave contra um vereador, na década de 90. “Esse vereador foi à Tribuna da Câmara, e disse que eu estava lhe ‘prerseguindo”. No programa, o comunicador ironizou pelo erro do político, dizendo nos microfones da radio: “cumaé homi”, logo se espalhou entre seus ouvintes.
A vinheta de seu programa também chamava a atenção: “Quem tem rabo de palha, não se meta comigo, é que mato tem olho e parede tem ouvido“.
Sem dúvida a morte desse comunicador deixa toda a imprensa de luto e uma cidade triste.