O prefeito de Ibaretama Edson Moraes havia convocado uma sessão extraordinária da Câmara Municipal para deliberar exclusivamente sobre a CIP – Contribuição de Iluminação Publica, a ser instituída no âmbito do município, se aprovada o imposto seria aplicado já a partir de abril de 2018.
O prefeito tinha acertado com os vereadores da sua base para debater sobre o projeto, ao que parece não conseguiu convencer os aliados. O projeto foi rejeitado ainda pelo parecer técnico das comissões que em plenário não conseguiu maioria para ir para a votação.
O vereador Gerson (PCdoB), aliado do prefeito do PMDB, fez em fala duras “está tudo errado”, disse o parlamentar ao se referir ao projeto e as ações da administração municipal. Atualmente, Ibaretama passa pela a maior crise administrativa da história, a sede administrativa está funcionando temporariamente em uma casa alugada, a energia está cortada.
Para a maioria dos vereadores de Ibaretama, esse não era o momento de aprovar impostos para a população. O município está um caos pela falta de competência administrativa e não por falta de recursos. A gestão dobrou esse ano o gasto com cargos de confiança do prefeito, de acordo com órgãos de fiscalização.
A Administração diz que Ibaretama agora ficará em apagão, o fato é que já existe um apagão administrativo e não foi causado pela Câmara de Ibaretama. A administração alega que a dívida é de 2015 e 2016 culpando a gestão passada, mas, não informa que o município dobrou a dívida só em 2017.
Votaram na desaprovação do parecer para que o imposto não fosse votado, os vereadores, Til Saturno (PT), Carlinha (PSD), Valberleno (PV), Igor do Bebé (PMDB) e Gerson (PCdoB).
Já os vereadores Claudio de Paula (PTdoB), Daniel (PSDB) e Vanderlene (PMDB) foram favoráveis ao parecer que levaria o projeto a plenário. O Presidente da Câmara só se manifesta em caso de empate o que não foi o caso.
Informação do site Ibaretama Net