O presidente do Sindicato dos Pipoeiros do Ceará, Eduardo Aragão, anunciou que a partir de segunda-feira, 03, mais de dois mil carros-pipas não mais entregarão águas para a população cearense, sendo dois os motivos dessa greve.
Eles alegam que o aparelho Gpipa, que faz o rastreamento dos caminhões, consequentemente para o Exercito Brasileiro falha em muitas localidades ermas. Muitos pipeiros fazem a rota, deixando a água nas cisternas das residências, mas acabam tendo prejuízos por não ser constatado pelo aparelho. “O pipeiro deixa a água, mas acaba perdendo o frete pelo não registro. Outro problema é o constante atraso nos repasses pelo Quartel do Exercito em Fortaleza”.
“Vamos fazer uma greve geral a partir de segunda-feira, parar a operação pipa em todo estado do Ceará. Greve geral com manifestações e participação de dois mil veículos. Assim sendo, um milhão de pessoas vai ficar sem água”, ressalta Aragão.
Eduardo Aragão, que é quixadaense, frisa também que o governo federal repassa rigorosamente os valores, mas quem não paga é o Quartel 23 BC. Acrescenta o sindicalista que alguns pipeiros receberam pagamento em abril, mas o principal motivo é relacionado ao rastreador.