A Justiça de Quixadá, na região Central do Ceará, negou o relaxamento de prisão para os acusados de envolvimento na morte de três policiais militares naquele município. A decisão foi tomada pelo juiz de Direito, Welinton Alves de Mesquita, titular da Primeira Vara da Comarca de Quixadá, após um mês da audiência de instrução do processo que durou quase 20 horas, entre a manhã do dia 21 de setembro e a madrugada do dia seguinte (22).
Na tarde da última sexta-feira (20), o magistrado decidiu manter a prisão preventiva dos acusados após receber um parecer do Ministério Público estadual. Doze pessoas foram indiciadas no inquérito policial que apurou o caso e, ao menos, cinco delas estão presas desde o ano passado.
Os cinco detidos e que cumprem preventiva são: Deivid William Lázaro, o “Deivinho”; Fábio Janderson Gomes de Sousa, o “Janderson do Feijão”; Francisco Neuton Barbosa Ferreira, o “Casquinha”; e João Victor da Silva. Outros sete acusados permanecem foragidos, entre eles, José Massiano Ribeiro, Veridiano Rabelo Cabral e Edneudo Oliveira Silva, o “Neudo Pipoca”.
O crime
Segundo apurou a Polícia Civil, através da Delegacia Regional de Quixadá, o crime ocorreu na tarde de 30 de junho de 2016, no Distrito de Juatama, na zona rural de Quixadá, quando a Polícia Militar foi chamada para abordar um veículo suspeito onde estariam homens armados fortemente com a intenção de interceptar um carro-forte.
Quando a Polícia apareceu, foi recebida a tiros de fuzil pelos criminosos. No confronto, morreram três PMs do Quartel de Quixadá. Eram o sargento Francisco Guanabara Filho, o cabo Antônio Joel de Oliveira Pinto; e o soldado PM Antônio Lopes Miranda Filho.
Além de matar os três militares, a quadrilha ainda roubou uma viatura da própria PM para fugir, levando como reféns outros dois PMs, que, depois, foram deixados numa estrada. Veridiano Júnior e Massiano integram a lista mais procurados do Ceará.
do Blog do Jornalista Fernando Ribeiro!