A Dra. Ana Célia Pinho Carneiro, juíza que responde pela 2ª Vara da Comarca de Quixadá, indeferiu pedido de relaxamento da prisão preventiva de Marcilio Jorge da Silva Cavalcante, 39 anos, o “Marcilio Voa Dois”, e de sua esposa Marilianny Patrício Nobre (30). Para a magistrada, eles devem ficar presos como forma de garantia da ordem pública, da instrução processual e da aplicação da lei penal. A decisão ocorreu nesta quinta-feira, 14.
Presos desde o dia 25 de maio de 2017, eles foram presos pela Polícia Civil de Quixadá durante a “Operação Ostentação”.
Conforme o delegado Marcus Vinicius, o grupo chegava a movimentar cerca de um milhão e meio por ano, através de atividades fraudulentas”, afirmou Marcus Vinicius. Ainda conforme o delegado, Marcilio e Marilianny são os chefes do esquema criminoso. Já Osmildo servia como “laçador” buscando arregimentar “laranjas” para emprestar contas bancárias para a movimentação criminosa. Um desses laranjas é Jone Kello.
No dia 30 de agosto, Jone Kello da Silveira Lemos(27) considerado pela polícia como um dos laranja da quadrilha recebeu decisão favorável, mediante as medidas cautelares diversas da prisão, como proibido de frequentar bares, casas noturnas ou casas de show ou festas dançantes e o pagamento de fiança de 10 salários mínimos. Sem condições de pagar, somente recebeu alvará de soltura nesta quinta-feira, 14. Jone Kello já responde um crime de violência doméstica.
Marcos Antônio da Silva Júnior, o “Marcos Júnior”, (23), Ney Robson Alexandre Sampaio de Oliveira(29), e Rafael Rodrigues Pereira, o Rafael “Fuinga” (28), foram colocados em liberdade em agosto por ordem da juíza que havia decretado a prisão preventiva. Leia mais – Impunidade: Três acusados de crime de estelionato da operação “Ostentação” são soltos em Quixadá.
Osmildo Pereira Brito Neto(29) requereu nesta semana o relaxamento de sua prisão, o pedido encontra-se com o Ministério Público para parecer, em seguida será apreciada pela juíza.