A ação policial foi desenvolvida, na última quinta (17), em cumprimento a mandado de prisão preventiva contra Francisco Werley Ferreira Alves (25), que não possuía antecedentes criminais. O homem foi capturado em sua residência, na mesma cidade. Outros dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos pela Polícia em dois endereços. Nos imóveis, foram apreendidos 10 computadores e centenas de mídias digitais. O trabalho contou com a atuação de policiais civis das Delegacias Regional e da Mulher de Icó.
De acordo com a delegada Gabriela Barreto, titular da DDM, as investigações, que vinham sendo realizadas há seis meses, tiveram início após as denúncias de algumas vítimas. A delegada conta que Francisco raqueava redes sociais de meninas com idades entre 11 e 14 anos e se passava por elas na internet. Depois disso, o próximo passo do criminoso era pedir fotos e vídeos de outras meninas sem roupa. Quando elas percebiam que não se tratava da amiga, o suspeito as ameaçava para que continuassem a enviar as imagens.
Ainda segundo Gabriela Barreto, o preso fez dezenas de vítimas. O caso segue investigado sob segredo de Justiça. Francisco Werley foi preso pelos crimes previstos nos artigos 240, 241, 241-A, 241-B, 241-C e 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que se referem aos seguintes delitos: produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente; Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo menor; Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente; adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente; Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual; e aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso.
Fonte: SSPDS