Entretanto, Osmar Baquit informou que o ato ainda não foi julgado no Judiciário. “Fui expulso do partido, mas continuo filiado a ele, pois o ato de desfiliação não ocorreu ainda. Como não tive o direito de me defender, o processo foi enviado à sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ainda não foi concluído”, explicou.
Em relação ás afirmações do deputado Capitão Wagner (PR) sobre suposta ligação do parlamentar em incêndios a duas emissoras de rádios de Quixadá, além da existência de “ex-assessor” do gabinete preso por sequestro, Osmar Baquit negou as duas acusações.
“Provarei minha inocência sobre o incêndio das rádios, pois não tem nada que me ligue ao crime. Quanto à pessoa que foi presa por sequestro, o mesmo nunca trabalhou comigo. Quem me assessora é o filho dele, que está no meu gabinete há mais de 15 anos”, justificou.
Osmar Baquit salientou que, em mais de 20 anos de vida pública, nunca foi acusado de nenhum crime. “E faço questão que o bloco ou partido que eu venha a entrar me coloque na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico desta Casa”, afirmou.
Briga
Osmar chamou o dep. Capitão Wagner de “bandidinho engravatado” e protetor de milícia, Wagner acusa Osmar de ligação com a Quadrilha dos Pipocas, especializada em roubo a banco e assalto a carro-forte. A discussão entre os dos políticos rendeu nas redes sociais, logo depois Osmar pediu desculpas, já o Capitão negou ser integrante de milícia.