A senhora Meuba Almeida Lorenzi compartilhou em seu perfil no facebook uma denuncia relacionada à falta de acessibilidade no açude Cedro. “Compartilho com vocês o que foi para mim um dia memorável! Um dia que me encheu de alegria, mas, experimentei também o constrangimento”, dia a postagem.
Segundo a denunciante, recebeu seus amigos que há mais de 30 anos não se viam, um dele é o artista plástico e tetraplégico Antonio Luiz Martins- Tonny, moradores de São Paulo. “Tony é cadeirante e desejou ver a paisagem que pintou apenas por fotografias. Nada mais justo, levarmos ao Cedro”.
Constrangimento
Chegando ao Cedro, pediram a um funcionário do DENOCS, para abrir o portão para que pudessem subir com o carro até próximo à parede, e foram atendidos com presteza. Lá em cima, retiraram Tony do carro e o acomodaram em sua cadeira e seguiram com destino a parede.
“Minha surpresa, barreiras de ferro impediam que seguíssemos com Tony pela parede. Constrangida e revoltada, imaginando a frustração de Tony, quando ele insistiu de que queria seguir. Tivemos que carregar Tony nos braços para atravessar a barreira”.
Dona Meuba Almeida lamenta que, “como uma cidade com o potencial turístico, sua principal atração, nos faz esbarrar na falta de inteligência e sensibilidade?”
Até o momento ninguém sabe quem foi o responsável por ter colocado as muretas, impedindo a passagem de cadeirantes.