Recentemente, o escritor e historiador João Eudes Costa citou ao RC: “feliz do povo que conhece e venera a sua história”.
Olhar para o lado direito, um açude sem água, a realidade da maior estiagem da região nordestina dos últimos anos. Para o outro, o maior exemplo de abandono de uma história. Assim, caminha o açude centenário brasileiro construído ainda no período Imperial.
Entrar no Cedro é sentir a dor do sofrimento de ver esse grande patrimônio sem um pingo d’água. No lado oposto, galpões que serviram para construí-lo foram esquecidos pelos governantes.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN, o Governo Federal, DNOCS, Governo Estadual e Prefeitura Municipal de Quixadá, nadam fazem em defesa desse símbolo de resistência.
É sem dúvida algo vergonhoso!
Órfãos, esses locais estão sem portas e com pouco telhado, tudo indica, que as paredes também devem “tombar” nos próximos anos, caso nenhuma política de conservação seja efetivamente praticada.