Acusado de matar namorada em Iguatu é condenado a 40 anos de prisão

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Justica_balana_intranetYaslan Silva confessou o crime e afirmou ter sido motivado por ciúmes. O réu foi preso preventivamente no dia 30 de abril.

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Iguatu condenou o réu Yaslan Moreira da Silva, acusado de estuprar e matar a namorada, de 17 anos, com quem tinha um filho. Ele teve a pena fixada em 40 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. A sessão de julgamento ocorreu nessa quarta-feira (28/09). 

Conforme o juiz Josué de Sousa Lima Júnior, titular da 1ª Vara da Comarca de Iguatu e presidente do Tribunal do Júri, “o Egrégio Conselho de Sentença acatou a tese do Ministério Público, reconhecendo a materialidade e autoria delitiva, imputando-a ao réu, por maioria de votos, assim como também reconheceu que o acusado agiu com extrema perversidade, por motivo fútil (ciúmes), contra uma pessoa com quem mantinha um relacionamento amoroso”. 

O acusado também foi condenado a pagar a indenização de R$ 30 mil para a família da vítima e deverá cumprir a pena na Comarca de Juazeiro do Norte. 

O CASO 

Yaslan Moreira da Silva é acusado de matar, com requintes de crueldade, a namorada Keilla Cibely Queiroz Davi, no dia 27 de abril de 2013, no Município de Iguatu, a 384 km de Fortaleza. A jovem foi levada para uma casa vazia, pertencente a parentes do réu, estuprada e morta com uma martelada na cabeça. Depois, ele envolveu as extremidades do corpo da vítima em sacos plásticos e amarrou com fios elétricos, e em seguida jogou o cadáver no lixão. 

Após a descoberta do corpo, Yaslan Silva confessou o crime e afirmou ter sido motivado por ciúmes. O réu foi preso preventivamente no dia 30 de abril.

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