Ex-policial de SP diz: “não fui me apresentar na delegacia, fui registrar um B.O. por calunia”

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Peci_ex_pm_SpA Delegada disse que não tinha nada contra mim”, relatou. Ele vai processar os sites e quem compartilhou a acusação.

José Pesci de Castro Lopes, 52 anos, ex-policial militar de São Paulo, manteve contato com o portal Revista Central, para falar sobre a sua ida nesta terça-feira, 05, na Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá, após ter seu nome e foto divulgado por redes sociais e veículos de comunicação, acusando-o de participação na ação criminosa que matou três policiais militares, deixou um ferido e fez dois reféns, na última quinta-feira, 30/07, em Quixadá. 

Pesci, disse que estava em São Paulo, e que não tem qualquer envolvimento com grupo criminoso. “A última vez que vi ao Ceará foi em julho de 2015. A minha esposa tem familiares em Banabuiú, e todo ano a gente vai pra lá”. 

“Saí de São Paulo com destino à Banabuiú, na madrugada de sexta-feira, 01, eu, minha esposa e uma professora”, garantiu. 

Afirmou, que mostrou para a Delegada Regional de Polícia Civil, Dra. Ana Claúdia Nery, comprovantes de compras, pedágios de sua circulação na quinta-feira, 30/06, dia em que ocorreu o confronto entre bandidos com policiais em Quixadá. 

Segundo ele, na quinta-feira, 30/06: “levei minha esposa às 7h ao trabalho; 10h levei minha filha ao dentista; 12h19min eu estava na agência bancária do Bradesco, na cidade de Capinas Grande-SP; voltei pagando os pedágios, inclusive, tenho os comprovantes dos pagamentos.” Relatou José Pesci de Castro Lopes. 

Ainda conforme sua versão, 19h06min usou o seu cartão de débito em um posto de combustíveis, no Butantã, em São Paulo. As 20h41min voltou a usar seu cartão. “Às 21h30min uma professora chegou em minha casa, e saímos às 5h de sexta-feira, 01, de São Paulo para Banabuiú”. 

“Em 1992, eu tive problema na polícia de São Paulo, mas o que tem haver com esse caso em Quixadá?” 

“Tenho empresa, trabalho, só não entendi o motivo que envolveram meu nome”, mas acredita que foi uma pessoa de Banabuiú ao vê-lo na cidade. Essa pessoa teria uma cerca inimizade e suspeita foi o responsável por publicar o caso em redes sociais. 

Delegacia 

“Eu não fui me apresentar na delegacia, fui registrar um boletim de ocorrência por calunia, contra alguns sites e pessoas que compartilharam essa falsa informação nas redes sociais. A Delegada disse que não tinha nada contra mim”, relatou. 

O portal Revista Central ressalta que não publicou qualquer acusação, bem como, só trabalha com informação oficial.

 

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