Segundo os autos, o acordo registrado em cartório, visava repassar todos os meses para outros quatro vereadores da base de apoio do ex-prefeito a quantia de R$ 4,5 mil.
11 réus do esquema nacionalmente conhecido por “mensalinho” da Câmara de Ibaretama, ocorrido durante entre 2009 a 2011, quando o ex-presidente João Vieira Picanço confessou que pagava assessorias fantasmas aos vereadores de seu grupo político, pode chegar ao fim ainda em 2015. Ousadamente, ainda teriam assinado um acordo em cartório.
Nesta segunda-feira, 20, o clima na cidade é de tensão, isso porque acontecerá a audiência de instrução e julgamento dos réus, onde o juiz que responde pela Comarca Vinculada de Ibaretama, ouvirá o depoimento pessoal de cada um dos acusados.
Réus: João Vieira Picanço, José Maria Cunha-Bebe, Francisco Oliveira Filho, Francisco Carliando de Almeida e Daniel de Souza Lopes. Os cinco eram vereadores, na época Picanço teve o seu mandato de presidente cassado pelos demais vereadores. Os demais réus, eram assessores e supostos ‘laranjas’ dos vereadores.
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Para manter a ordem, um forte esquema de segurança está sendo montado, isso porque, os réus são políticos influentes e a justiça teme que alguns deles possam usar simpatizantes para tumultuar a audiência.
Segundo os autos, o acordo registrado em cartório, visava repassar todos os meses para outros quatro vereadores da base de apoio do ex-prefeito Edson Morais, a quantia de R$ 4,5 mil.
Picanço também gravou vídeos que mostram a discussão dele com alguns dos envolvidos no esquema. As imagens foram parar na internet através do canal do youtube da Revista Central.
Na época, Francisco Oliveira Filho e José Maria Cunha foram presos por ordem judicial. Em 2013, o programa Profissão Repórter destacou o esquema. Ao site Ceará Agora, Picanço concede uma entrevista e fala abertamente do esquema (veja).
