Vereador Higo Carlos pediu vista e diz que Prefeitura precisa entender a missão da CMQ.
Convocados em sessão extraordinária, os vereadores do município de Quixadá, no Sertão Central cearense, discutiram na manhã desta quarta-feira, 17, sobre o projeto de Lei N° 023, de autoria do Chefe do Executivo, que trata do plano municipal de educação, 2015/2025.
Ao iniciar a sessão o presidente da Casa, vereador Duda, principal defensor do prefeito João Hudson, convidou para mesa as representantes do secretário Antônio Martins e a presidenta do Conselho Municipal de Educação, Sra. Aila Holanda.
Em seguida ambas fizeram uma ampla defesa do projeto que apresenta o plano e cobraram que a Câmara votasse em uma única sessão, alegando falta de prazo.
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O vereador Higo Carlos, além de contestar a urgência, criticou a forma que a Prefeitura envia os projetos para o Poder Legislativo. Na avaliação do parlamentar, todas as instâncias são importantes na formatação da matéria, entretanto, a Câmara é o poder que tem a prerrogativa de realizar as discussões e se necessário apresentar as emendas, “estamos recebendo um Plano que vai servir como meta até 2025, não seria normal a Casa votar sem que houvesse o mínimo de discussão para assim propor emendas se necessário for”, criticou Higo Carlos.
Segundo Higo, em seu discurso, Duda, defendeu a gestão e argumentou que o enviou do Plano com prazo limitado, não era uma prática do João e sim de outras gestões. “Duda preferiu seguir a linha antidemocrática, que supostamente tenha ocorrido em outros momentos, onde é considerado normal o envio de matérias em cima da hora para atender os interesses do poder executivo”.
Ao final o vereador Higo Carlos sustentou a necessidade de se retirar de pauta e se fazer uma leitura, “precisamos ler, saber em que está se votando. O discurso do presidente é de retrocesso. O tempo é de se ampliar o diálogo e não de interferências com objetivo de atender a administração municipal”, disse Higo Carlos.