Um promotor de justiça chegou a ser curto e grosso, ao dizer, que o MP não assinava papel para não cumprir, mas parece que o TAC foi a exceção.
A população de Quixadá foi mais uma vez enganada pelos órgãos públicos, quando foi anunciada uma série de medidas de combater a violência na zona urbana da maior cidade da região do Sertão Central cearense. O famoso “TAC da Segurança” trouxe esperança para os moradores, que até então acreditavam que as propostas do descritas no papel seriam postas em prática, mas passado um ano e seis meses, nada foi feito e principalmente ninguém foi punido.
Nas redes sociais, usuários chegam criticam e pedem o imediato cumprimento do “TAC da Segurança”, firmado entre a Prefeitura Municipal de Quixadá, Ministério Público, Poder Judiciário e Câmara de Vereadores.
Uma das propostas seria a substituição de lampadas e melhoria na iluminação pública, mas qualquer cego é capaz de perceber a escuridão em Quixadá. A situação tem causado revoltado e medo para a população.
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Quem precisa ir até o bairro São João tem que enfrentar quase dois quilômetros com uma iluminação precária na Avenida Estados Unidos. Assaltos ocorrem com frequência, mesmo assim, ninguém toma providencia. Outra avenida escura fica no bairro Campo Velho, a Edvar Mendes de Carvalho. As Ruas José Jucá e Travessa Tiradentes, no Centro; e Rosa Tavares, no Baviera, estão na mesma situação há meses.
A cláusula 11 do Termo de Ajuste de Conduta dispõe: Melhorar a iluminação pública do município, substituindo as lâmpadas queimadas e quebradas, no prazo de 90 dias, bem como implantando iluminação nos bairros e distritos que ainda não dispõem da mesma, no prazo de 180 dias.
De acordo com o portal do Tribunal de Contas dos Municípios-TCM/CE, já entrou nos cofres da Prefeitura Municipal de Quixadá, o valor de R$ 304.999,95, referente à taxa de iluminação pública de janeiro a maio de 2015.
Diante desse valor, a população quer saber onde foi aplicado esse montante, uma vez, que as reclamações ocorrem em todos os bairros. Em Canindé, o prefeito foi afastado por aplicar o dinheiro arrecadado da iluminação pública em outras finalidades, mas em Quixadá não tem fiscalização dos órgãos.
