Indignado com a situação, o parlamentar prometeu acionar os órgãos competentes como o Conselho Municipal da Educação, Ministério Público.
É difícil de acreditar, mas em pleno século XXI, existem instituições de ensino de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação de Quixadá funcionando em total precariedade. O exemplo pode ser visto no Distrito de Califórnia, onde segundo informaram os moradores, a Escola de Campo Maria de Lurdes Ferreira Lima, encontra-se com a energia elétrica cortada, prejudicando tanto os trabalhos pedagógicos como o aprendizado dos alunos.
Sem energia elétrica não há luz, o calor provocado pelo não funcionamento dos ventiladores causam mal estar, e até mesmo a água potável quando tem é servida em temperatura ambiente.
O fato foi relatado por um grupo de populares, que aproveitaram a visita do vereador Higo Carlos, neste último sábado, 06/06, na comunidade para denunciar o descaso.
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Indignado com a situação, o parlamentar prometeu acionar os órgãos competentes como o Conselho Municipal da Educação, Ministério Público e Ministério da Educação, pedindo a adoção de providências urgentes para o caso.
“O Conselho não pode permitir isso. Esse não é o modelo de educação que queremos. E no caso da Escola no Distrito de Califórnia, funciona de forma ilegal, uma vez que deveria ser uma Escola de Campo”, disse Higo Carlos.
O modelo proposto tem como uma de suas missões compreender o campo como um lugar de vida, cultura, produção, moradia, educação, lazer, cuidado com o conjunto da natureza e novas relações solidárias que respeitem a especificidade social, étnica, cultural e ambiental dos seus sujeitos.
De acordo com o Tribunal de Contas dos Municípios e o Ministério da Educação, o município de Quixadá já recebeu R$ 10.317.772,60 (dez milhões, trezentos e dezessete mil, setecentos e setenta e dois reais e sessenta centavos), em apenas cinco meses do ano de 2015.