O pequeno David precisa de leite, mingau, mucilon, neston, Danone e principalmente, de uma cadeira de rodas especial para criança.
Um garoto especial chama a atenção da pequena localidade de Serrote Branco, cerca de 20 Km da cidade de Quixadá. Sua cabeça tem crescido e aos seis anos, ainda não anda, não fala, mas continua engordando, ele precisa urgentemente de sua ajuda.
Desse povoado onde 
habita pessoas simples, mas ricas de sorrisos, ficam até tímidas ao compartilhar um abraço, alguém acessou o portal Revista Central e pediu ajuda, ajuda não, exigiu o direito de ser ouvido para expressar o sofrimento de uma família.
A história a ser narrada nos emociona e ao mesmo tempo nos deixa indignado com a ausência do Poder Público. O pequeno David do Nascimento, tem
apenas 6 anos de idade, não fala, não anda, isso porque tem hidrocefalia, doença genérica, que faz a acumulação de líquido cefalorraquidiano (LCR) no interior da cavidade craniana (nos ventrículos ou no espaço subaracnóideo), que por sua vez, faz aumentar a pressão intracraniana sobre o cérebro, podendo vir a causar lesões no tecido cerebral e aumento e inchaço do crânio.
Filho de mãe e pai pobres, o pequeno David do Nascimento é o xodó dos avôs, mas aquele lindo sorriso, onde fica expresso a sua vontade de viver, esconde uma triste história, passa o dia em cima de um velho colchão e a noite dorme em uma rede, aos cuidados de seus familiares. Ele recebe um salário mínimo, mas insuficiente para arcar com todas as despesas, principalmente remédios.
David do Nascimento precisa ir sempre à Capital cearense para ser submetido a tratamentos médicos no Hospital Infantil Albert Sabin. Sua mãe, a agricultora Maria Lucimeire Gomes Pessoa, 22 anos, revela que tem sofrido, mas faz por amor e que jamais desistirá de seu filho. Busca ser forte, mas no decorrer da conversa, lagrimas descem daqueles tímidos olhos, principalmente ao falar de seu drama. Já buscou ajuda na Prefeiuta de Quixadá e sempre recebeu o não como resposta.
O pequeno David pesa aproximadamente 40 quilos, mesmo assim, quando a sua mãe o levar a Fortaleza para tratamento, tem que ser no colo e ao descer do ônibus, nos braços, às vezes, leva outra pessoa, mas as despesas aumentam.
O sonho dessa mulher é conseguir uma cadeira de rodas adequada para o seu querido filho. “Não tenho vergonha de pedir, pelo meu filho eu faço tudo. Tenho sofrido porque ele pesa quase 40 quilos, mesmo assim, eu vou levar ele quantas vezes forem necessárias”. Ela disse que já explorou a Secretaria de Saúde de Quixadá a ceder um carro para buscar o seu filho na localidade, “mas falaram que não tinha condições”. Ela conseguiu uma fisioterapeuta com a Secretaria de Saúde de Choró, mesmo sendo responsabilidade de Quixadá.
“Ele recebe um benefício, mas é gasto quase em passagem, fora o medicamento que é caro. Meu filho não se alimenta de ‘comida de panela’, apenas de leite, mingau, mucilon, neston, Danone etc, isso é tudo caro”, enquanto Lucimeire falava o avô Luciano Pessoa, 64, pediu licença e não segurou a emoção, depois disse queria poder ajudar seu netinho, “meu salário não dá, eu também tomo remédios”. A senhora Maria Lucia Gomes, 58, também sente o drama.
A mãe do garotinho desabafa “meu filho precisa de uma cadeira de roda especial, mas até agora eu não tive condições de comprar, já fui até olhar, mas chega a quase R$ 2.00,00 reais”, e por fim: “se alguém se comover com minha situação, e, puder me ajudar, eu vou ficar muito feliz”. Imagina o coração dessa mãe, que olhou essa cadeira e voltou para casa sem o objeto.
Quantas vezes gastamos com coisas inúteis, enquanto pessoas precisam de uma lata de leite, ou às vezes reclamamos que estamos andando a pé, e muitas pessoas se quer tiveram esse privilégio. Diante de tudo isso, o pequeno David esbanja um sorriso de autoestima e aquele abraço, foi no mínimo dizendo, estou agradecendo antecipadamente a quem me ajudar.
O pequeno David precisa de leite, mingau, mucilon, neston, Danone e principalmente, de uma cadeira de rodas especial para criança e um berço para sair daquele colchão.
Quem quiser ajudar:
Conta Corrente Bradesco 0710886-9 / Agência 1593- 8
Maria Lucimeire Gomes Pessoa * preferencialmente
Banco do Brasil: agência – 0241-0 – conta corrente 29968-5
Francisco J P de Oliveira
Caixa Econômica Federal: agência – 0752 – conta corrente 22580-8
Francisco J P de Oliveira
Contato: (88) 9909-9512 – Jackson Perigoso – editor do portal Revista Central
*Na localidade de Serrote Branco não tem sinal de telefonia móvel
