Maioria dos vereadores de Quixadá não tem interesse de integrar as comissões das CPI’s.
“Não quero me queimar” – essa é a expressão mais comum dita por muitos vereadores do município de Quixadá, no Sertão Central cearense, ao falar sobre as CPI’s naquela egrégia Casa Legislativa.
Há mais de um mês a população de Quixadá espera a formação de duas CPI´s para apurar escândalos de supostos desvios de verbas públicas, porém, parte dos vereadores está com medo de se “queimar” com os comandantes da administração e ter suas garantias retiradas.
O presidente da Câmara, Augusto César-Duda é quem gerencia os trabalho e quem manda colocar os assuntos em pauta. Ele é aliado do prefeito João Hudson.
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Participar de uma Comissão Parlamentar de Inquérito é ter coragem e ao mesmo tempo correr o risco de perder cargos comissionados e demais vantagens. Estranho mesmo é o silêncio da oposição, tudo indica, que seja pelo motivo de uma CPI tem a finalidade de investigar obras deixadas pelo ex-prefeito Rômulo Carneiro.
A segunda CPI foi aprovada para investigar os escândalos do sistema público de saúde em Quixadá. Denuncias de alguns vereadores e da imprensa, além do Ministério Público Estadual apontam visíveis desvios de verbas.
Também está engavetada uma sindicância para apurar suposto desvios de aproximadamente R$ 700.000,00 mil reais em duas creches Renascer e Alto São Francisco.
A crise na Câmara Municipal de Quixadá é patrocinada justamente pelos próprios vereadores.