“Atualmente a prefeitura de Quixadá é um balcão de negócios”, denuncia o vice-prefeito Ci

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Joao_e_ci_unidosSegundo o ex-vereador, existem vários prefeitos em Quixadá, por sinal não eleitos, “mas com poderes dados pelo João”.

O vice-prefeito do município de Quixadá, Wellington Xavier, popularmente conhecido por Cí, concedeu uma entrevista ao portal Revista Central para fazer sobre os rumos da política do município e tantos outros assuntos, sempre focado na administração que ele está afastado por divergência de opinião e das tomadas de decisões com o grupo do prefeito João Hudson. O político disse que: “atualmente a prefeitura de Quixadá é um balcão de negócios”.

Afastamento das decisões administrativas

Na realidade eu não me afastei, estava em uma tentativa aguçaste de tentar resgatar a credibilidade da administração. Estava vendo as coisas desandando, vendo a população insatisfeita com a gestão e com as ações, e isso, me causou uma preocupação.” Acrescenta que as promessas de campanha não estão sendo cumpridas e que a gestão deveria dá prioridade a saúde, “tendo em vista que foi a nossa principal bandeira de campanha”.

A crise

“A crise administrativa já estava instalada e por várias vezes chamei o João pra conversar, por várias e várias vezes”. Argumenta que a decisão de se afastar ‘tardiamente’ era porque tinha esperança que as coisas fossem se corrigidas. – “Eu tinha esperança que o João iria me ouvir e começar a administrar, encontrar o foco dela, fazer um planejamento para cidade, mas, isso, não aconteceu”.

Xavier garante que só saiu quando percebeu que a atual administração não tinha mais jeito e dispara: “fiquei com vergonha da população”. Ainda em sua opinião, o grupo do João Hudson não conseguiu ainda administrar.

“Nós não conseguimos reiniciar as obras que ficaram em andamentos dos outros gestores, como a academia da saúde e a creche da lagoa. Isso em dois anos”. O vice-prefeito ressalta que atualmente a administração é refém de uma comissão de licitação. “Eu não consigo entender, como uma gestão com dois anos não consegue comprar medicamentos e tem que pegar carona com outros municípios que concluíram as suas licitações. Nesse ponto classificou, como um “absurdo”.

Diante da inércia e das tomadas decisões serias, capazes de mudar o perfil de Quixadá, Cí garante que estava incomodando os assessores do prefeito por não aceitar os desmandos.

Prefeitos não eleitos que mandam na prefeitura

Segundo o ex-vereador, existem vários prefeitos em Quixadá, por sinal não eleitos, “mas com poderes dados pelo João”. Acrescentando que esses assessores pregam a discórdia com as pessoas que levaram Hudson ao centro administrativo do Município.

Com isso, afastou-se o deputado Osmar Baquit, provocados por esses prefeitos não eleitos, mas com mandatos e com muitos poderes, causando essa intriga”. Na fala do vice-prefeito, ele disse que esses supostos assessores também são apontados como responsáveis diretos pelo rompimento dos “Silveiras” e do Zé Nilson.

Criticas aos serviços públicos

Dois anos de administração, um povo insatisfeito, os funcionários com pagamentos atrasados, os aposentados não sabem mais o dia que vão receber, os postos de saúde sem medicamentos a cidade suja, não há um planejamento”. Analisa que João está deixando a cidade totalmente abandonada.

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Balcão de negócios

Fui abortado por essa administração e seus assessores não permitiram as nossas idéias”, deixando claro: “eu estou à inteira disposição do prefeito João e com vontade de trabalhar” e vai além ao citar: “a prefeitura de Quixadá, tornou-se um balcão de negócios

Troca-troca de secretários

É a primeira característica da fragilidade da administração. Todo secretário que saiu foi porque havia uma negociação que era feito, muitas vezes, o próprio prefeito quebrava a cara com o nome indicado ou com negociata feita”. Ainda de acordo com Wellington Xavier, muitos secretários ‘pastora’ cadeiras para no fim do mês receber pagamento, “prova disso é que muitas secretárias se que papel tem”, acrescenta: O secretário de hoje, poderá não ser mais o de amanhã, isso é coisa de uma administração que ainda não sabe seu rumo”.

Cassação do João

Sobre o pedido do Ministério Público, o prefeito deveria ter permitido que ele fosse investigado, é a opinião do ex-aliado Cí. “Se o João não deve, deveria ter permitido que a Câmara acatasse a denúncia”.

Confira o áudio da entrevista (aqui)

Essa é a primeira parte da entrevista, em breve, será publicado outros trechos*.

 

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