Em Quixadá, existe um cadastro, mas os pacientes não recebem porque a Secretaria Municipal não tem comprado.
A falta de medicamento na Secretaria Municipal de Saúde de Quixadá, no Sertão Central cearense, tem sido uma triste e cruel realidade. Os mais atingidos são as pessoas pobres, especialmente as idosas.
Durante o programa Rede Central de Noticias, da FM Central 104.9, uma filha denunciou a situação. “Há quase dois anos não conseguimos esse medicamento para a minha mãe de 76 anos”. A denunciante diz que não tem condições, isso porque um colírio custa R$ 110,00 reais, por mês, são necessários dois. Eles reclamam e pede que a Prefeitura de Quixadá compre o medicamento.
O Sistema Único de Saúde (SUS) prevê, por meio o Programa de Assistência ao Portador de Glaucoma, criado em 2002, que os portadores de glaucoma possam contar com acompanhamento e distribuição de colírios de forma gratuita. Em Quixadá, existe um cadastro, mas os pacientes não recebem porque a Secretaria Municipal não tem comprado.A mulher foi orientada a prourar a Defensoria Pública de Quixadá.
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O glaucoma atinge hoje 2% dos brasileiros acima dos 40 anos (cerca de 1 milhão de pessoas), chegando a triplicar após os 70 anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a cada ano são registrados 2,4 milhões de novos casos no mundo. O mais preocupante é que a maioria dos indivíduos não apresenta sintomas e nem sabe que tem a doença.
O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) estabelece que o cidadão, ao completar 60 anos, tem o direito de receber gratuitamente quaisquer remédios de que necessite, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).