O TAC da Segurança a cada dia cai no descrédito da população, necessitando assim, uma imediata atitude do Ministério Público.
O sistema de iluminação pública da cidade de Quixadá, no Sertão Central cearense, é um dos mais caro do Ceará, mesmo assim, a contrapartida da oferta é um dos mais carentes. Lâmpadas queimadas e as existentes têm péssima qualidade.
A principal avenida da cidade é a Plácido Castelo, atualmente dezenas de luminárias estão queimadas há vários dias. Curiosamente, uma empresa venceu no início do ano um processo licitatório para fazer a substituição dos aparelhos, mas não tem feito como deveria.
A escuridão também é visível para quem circula entre os bairros Herval ao São João, lá, o caos é pior, há trechos totalmente escuros.
Enquanto isso, a população espera uma ação do Ministério Público Estadual para o cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta-TAC da segurança”, assinado em janeiro de 2014, onde obriga a prefeitura trocar todo o sistema de iluminação. Os prazos já foram vencidos, mesmo assim, nenhuma ação do órgão fiscalizador no sentido de garantir esse direito à população.
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Para a dona de casa Fátima Pinheiro de Lima, 45, o TAC não será aplicado e chega a dizer que será mais um documento engavetado. O mototaxista André Freitas, 36, tem a mesma opinião, “aqui é uma cidade sem autoridade”.
O TAC da Segurança a cada dia cai no descrédito da população, necessitando assim, uma imediata atitude do Ministério Público, órgão respeitado e defensor da população.
No TAC ficou acertado que a Prefeitura deveria melhorar a iluminação pública do município, substituindo as lâmpadas queimadas e quebradas, no prazo de 90 dias, bem como implantando iluminação nos bairros e distritos que ainda não dispõem da mesma, no prazo de 180 dias.