Cid Gomes, o governador que construiu o Hospital do Sertão Central e sua marca ficará na história

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hospital_regional-qxbim21_10_2014Cid Gomes deixou a sua marca ao construir a maior e mais importante obra do Sertão Central cearense.

 

O governador Cid Ferreira Gomes deixará o comando do Estado e consigo uma marca histórica na região do Sertão Central cearense e, também em outras pelo Ceará, como o único gestor que ousou a construir hospitais de alta complexidade.

Cravado em terras na cidade de Quixeramobim, o hospital_regional-qxbim21_10_2014aHospital e Maternidade Regional do Sertão Central está recebendo os ajustes finais. Até o fim do ano será entregue para atender uma população estimada em 612 mil pessoas.

Quando os atendimentos começarem, muitas vidas serão salvas, diferente de outras que ceifaram nas rodovias hospital_regional-qxbim21_10_2014bem busca de um socorro no Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza. A população de Quixadá e de outras cidades reclamou que o prédio ficou em Quixeramobim, mas se for analisado, melhor em Quixeramobim do que em Fortaleza, melhor receber atendimento bem ali, há 50 km, do que a 170 km.

Diante de tudo isso, Cid Gomes deixou a sua marca ao construir a maior e mais importante obra do Sertão Central cearense. Nenhum governador se quer simulou tal empreendimento para a região.

Em breve 1.639 profissionais passarão a atender pacientes com extremas gravidades, operações nunca realizadas nos hospitais microrregionais ou municipais serão procedidas. O povo só tem a ganhar.

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A gigantesca obra é vista por todos com olhares espantosos, basta passar em frente, circulando pela famosa rodovia do algodão.  O investimento foi de R$ 67 milhões em obras. Com 252 leitos, o novo hospital da rede pública estadual atenderá a população de 612 mil habitantes dos municípios de Boa Viagem, Canindé, Caridade, Itatira, Madalena, Paramoti, Banabuiú, Choró, Ibaretama, Ibicuitinga, Milhã, Pedra Branca, Quixadá, Senador Pompeu, Solonópole, Aiuaba, Arneiroz, Parambu, Tauá e Quixeramobim.

O Hospital e Maternidade do Sertão Central terá 15 leitos na emergência infantil, 30 leitos na emergência adulto, 20 leitos de UTI, 16 leitos de terapia semi-intensiva, 12 leitos de cirurgia, 8 no setor de neonatalogia, 11 leitos neonatais e 140 leitos na enfermaria. Serão 11 salas de cirurgia, 15 consultórios e oito salas de exames e tratamentos. A exemplo do Hospital Regional Norte, que já funciona em Sobral e atende toda a população da macrorregião Norte, o Hospital e Maternidade do Sertão Central contará também com um Centro de Atenção à Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher para ampliar e qualificar a assistência às mulheres, reduzindo a mortalidade materna.

No total, o hospital tem área construída de 19.505 metros quadrados. O perfil de assistência do novo hospital será terciário, ou seja, fará atendimento a casos de alta complexidade, semelhante aos outros dois hospitais regionais – o Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte desde abril de 2011, com cobertura de 1,5 milhão de habitantes dos 55 municípios, e o Hospital Regional Norte.

A forma de escolha pode até ter deixado resquícios, mas nada se compara com a redução de dezenas de quilômetros, isso se referindo a todos os municípios beneficiados. Se uma vida for salva, simplesmente por ter recebido atendimento mais rápido, a construção já merece elogios, imagina, dezenas, centenas ou milhares.

 

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