Mulheres do Sertão Central estão sendo vítimas de crimes na rede social “Secret”

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Secret_appEm Quixadá havia postagem para que os usuários pedindo para classificar as mulheres que transam na primeira vez que saem com parceiros.

O novo aplicativo social lançado em maio de 2014 tem conquistado espaço de usuários na região do Sertão central cearense, porém, muitas vítimas devem acionar a Polícia Civil nos próximos dias em virtude do teor dos posts.

O aplicativo Secret permite a publicação de posts anônimos, vem acumulando polêmicas no Brasil. Varias pessoas pedirem a exclusão do app às lojas virtuais alegando difamação. Usuários alegam que o aplicativo – concebido para ser uma espécie de confessionário virtual – tem sido usado indevidamente para a disseminação de fotos íntimas sem consentimento.

Em Quixadá havia postagem para que os usuários pedindo para classificar as mulheres que transam na primeira vez que saem com parceiros. Em Senador Pompeu a postagem destacava as “mais rodadas”, enquanto em Quixeramobim uma jovem teve uma foto seminua expostas. Em todas as postagens haviam fortes comentários difamatórios.

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Conforme o site “Olhar Digital”, para quem não conhece, o Secret é uma rede social criada para compartilhamento de segredos, que às vezes são apenas pequenas piadinhas, e às vezes são confissões profundas. Para isso, o usuário permanece anônimo, e só revela sua identidade se ele preferir. No entanto, este anonimato também pode ser usado para revelar segredos e informações pessoais de outros, possibilidade que tem sido mal-utilizada. O app existe no Brasil desde maio, mas ganhou popularidade nas últimas semanas.

O app funciona de forma ilegal, não está adequado à legislação e por apresentar os termos e condições de uso em inglês, o Secret viola o Código de Defesa do Consumidor e o Marco Civil. Por permitir que os usuários se manifestem sua liberdade de expressão anonimamente, o app infringe a Constituição Federal.

 

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