Valor ainda não foi confirmado pelo registro de candidatura no TSE. Eduardo Campos, do PSB, estimou gastos em R$ 150 milhões.
Os partidos têm até sábado para entregar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro das candidaturas dos postulantes ao Planalto. Quando formalizar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição, o PT apresentará à Justiça Eleitoral uma previsão de gastos com a campanha de 290 milhões de reais, segundo reportagem desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo.
Ainda segundo a reportagem, há quatro anos, quando Dilma disputou a Presidência pela primeira vez, os gastos estimados de sua campanha eleitoral foram de 157 milhões de reais, valor revisado para 191 milhões de reais no segundo turno. Corrigidos pela inflação, os valores são de 195 milhões de reais e 237 milhões de reais, respectivamente.
{module [270]}
O PSDB ainda não informou sua previsão de gastos com a campanha de Aécio Neves ao Planalto. Já o candidato do PSB, Eduardo Campos, e sua vice, Marina Silva, apresentaram nesta quinta-feira o registro de candidatura, com uma estimativa de gastos de 150 milhões de reais. O número é 66,6% superior ao teto apresentado por Marina Silva em 2010, quando a ex-senadora se candidatou à Presidência da República pelo Partido Verde.
Os partidos têm até as 19 horas do próximo sábado, dia 5, para fazer o registro dos candidatos ao Palácio do Planalto. O TSE exige a apresentação da declaração de bens, a previsão de gastos da campanha e o programa de governo. O registro da candidatura depende da aprovação de um ministro do TSE, que vai verificar a documentação apresentada. Até esta quinta, os candidatos Eduardo Jorge (PV), José Maria de Almeida (PSTU), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (Psol), e Mauro Iasi (PCB) já haviam registrado suas candidaturas no TSE. De acordo com a legislação eleitoral, os registros de candidatos a governador e vice, ao Senado e à Câmara dos Deputados devem ser encaminhados aos tribunais regionais.