A equipe do portal Revista Central flagrou que o setor de urgência e emergência estava sem enfermeiras durante a noite. Alguns foram embora pela situação.
É grave a situação do Hospital Dr. Eudásio Barroso da cidade de Quixadá, no Sertão Central cearense. Quem precisou de atendimento na parte de traumatologia nesta quinta-feira, 03, sentiu na pele o caos perpetuado naquela unidade de atendimento de urgência e emergência.
A vendedora Imaiara Leite, 23 anos, expressou a sua revolta ao sofrer um acidente de motocicleta na CE-060 na manhã desta quinta-feira e ao ser socorrida ao Hospital Dr. Eudásio Barroso teve a ingrata surpresa, o médico disse que não tinha atadura, “tive que comprar na farmácia, além disso, meu esposo teve que comprar cinco injeções”. A trabalhadora teve que gastar R$ 67,00 reais.
Durante a noite desta quinta-feira, 03, pacientes reclamaram ao portal Revista Central que o hospital estava na mesma situação. A estudante Mikaely de Sousa, 16 anos, mora no distrito de Maravilha, em Choró, estava brincando quando sofreu uma queda e fraturou a clavícula, alem de ter complicações no braço. “Ela foi atendida, o traumatologista atendeu e muito bem, mas não tem nada nesse hospital, disse o tio da adolescente, Eudes Sobrinho, 37 anos, agricultor. Diante da situação, familiares tiveram que ir a farmácia comprar gesso.
Quem também esperava um funcionário que estava trabalhando em casa, era a estudante Wiliana Emilly dos Santos, 12 anos, que sofreu um deslocamento no pé ao pisar no meio fio. O pai da adolescente é o motorista Francisco Willian dos Santos, 56 anos. Estava indignado porque teve que também comprar seis ataduras gessadas, mas faltou o algodão e a farmácia já estava fechada.
A produção do portal Revista Central procurou a direção e um funcionário disse que os diretores não se encontravam.