Com a criação da comissão para apurar os esquemas das gaiolas fantasmas, Capitão terá que ser afastado de suas funções e ainda deverá ser convocado.
R$ 201.540,63 (duzentos e um mil, quinhentos e quarenta reais e sessenta e três centavos), esse é o altíssimo valor que está bloqueado pela Justiça Federal do réu Ereni Lima Tavares- Capitão, ex-secretário de Agricultura do Município de Quixadá e atual vereador, sob acusação de participação ativa do esquema mais vergonhoso da história da do Município, a máfia das gaiolas fantasmas.
Com medo de ser afastado com a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito-CPI da Câmara, o réu Capitão está desesperado e atirando “fogo pelas narinas”. Em um discurso classificou o editor do portal Revista Central de “canalha”.
Em dezembro de 2005, o município de Quixadá e a União, por meio da Secretaria Especial da Pesca e Aquicultura, atual Ministério da Pesca e Aquicultura, celebraram Convênio no valor de R$ 329.450,00, para implantação de 10 unidades demonstrativas de criação de tilápias em gaiolas em açudes da região, bem como o desenvolvimento de programa de capacitação e treinamento de produtores rurais na produção do pescado.
Conforme denúncia do MPF, o projeto não foi executado até a data da decisão, nem mesmo parcialmente, sustentando serem inúmeras irregularidades, ocorrendo desde a deflagração do procedimento licitatório até o pagamento dos fornecedores, sem a devida prestação dos serviços contratados.
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O bloqueio de bens trata-se de medida cautelar do juízo, por receio de que os réus se desfaçam de seus patrimônios para frustrar futura execução financeira. O juiz entendeu que as provas apresentadas pelo MPF representam fortes indícios de autoria e materialidade de atos de improbidade administrativa, por lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito dos envolvidos.
Com a criação da comissão para apurar os esquemas das gaiolas fantasmas, Capitão terá que ser afastado de suas funções e ainda deverá ser convocado para se explicar das praticas de improbidade e desvios de recursos públicos.
É fundamental que a população fiscalize e perceba que os ataques ao portal Revista Central, tem meramente objetivo de confundir a população de quem tem praticado crime contra a administração pública.